Era uma vez uma menininha. Mas ela não queria ser princesa. E ela se tornou empreendedora.
Fabi Nunes, hoje a bordo da NAU 25, empresa que ajudou a fundar, esteve a bordo também do foguete da i9, no Outliers, dia 5 de maio.
Agora, apertem os cintos, e se preparem para ouvir uma história cheia de altos e baixos que, entre as curvas da vida, constituiu a trajetória de sucesso dessa empreendedora gaúcha.

Ela se formou em Ciências Jurídicas e Sociais pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Começou a trabalhar na área, porém, percebeu que não era bem isso que queria (e isso não acontece com a maioria de nós?).
Comecei minha vida empreendedora aos 23 anos e ser mulher nunca foi um limitador pro meu resultado. E muito menos tive tempo pra pensar o quanto isso iria ser problema, ou não". (#GIRLPOWER)
Nos anos seguintes, passou por diversas mudanças em sua vida, trabalhou em áreas diferentes, e começou a se identificar com o ramo de marketing.
Foi quando parou para pensar:
“Pelo que eu trabalhava?”
Chegou a algumas conclusões:
80% era para pagar as contas,
20% pelo dinheiro e pelo poder.
Aí se fez a pergunta:
“Quanto eu ganho por mês para abrir mão do meu sonho?”
E, mais importante ainda:
“Que sonho é esse?”
Dali pra frente, Fabi Nunes trilhou o caminho do empreendedorismo.
Em 2015, foi Empreendedora Promessa da Endeavor, o que possibilitou, dois anos depois, a criação de sua própria empresa de mentoria, consultoria, marketing/vendas e franchising; a NAU 25.
Acredito muito, que o empreendedorismo pode mudar sim a vida das pessoas. Realidade financeira, social e cultural. A NAU25 é uma empresa que dedica-se a desenvolver a cultura empreendedora, através de mentorias, palestras e consultoria. Dentro e fora das organizações".
Fundada em 2017, um de seus eventos mais importantes é o “OLHA ELA”, feito para encorajar e inspirar as mulheres a serem quem elas quiserem ser e fazer o que quiserem, através do empoderamento feminino.
No mundo dos negócios e nas corporações existe sim, a inegável diferença entre mulheres e homens. Mas independente da bandeira que você levante, se essa conversa ficar somente nas mesas das mulheres, essa equidade irá sim, demorar 80 anos pra acontecer, como prevê a ONU/Mulheres. A correção de rota que precisamos é rever o objetivo central de nossas empresas”. E, acrescenta: “Quando não for mais coerente falar de empreendedorismo e protagonismo feminino. Quando isso perder a razão, então terei feito a minha parte. Ou seja, quando houver genuinamente uma mudança de cultura, perderá então qualquer sentido de um projeto como o OLHA ELA".
Na sua trajetória até o momento , Fabi Nunes foi muito verdadeira com ela mesma, e destaca que, quando fazemos escolhas, precisamos trilhar os caminhos nós mesmos, seja eles quais forem e para onde nos levarem.
O importante é o indivíduo se sentir pleno e feliz com as suas escolhas. Tornando-se protagonista – e não vítima – de sua história de vida”.