A grosso modo, Design Thinking é “a maneira do designer de pensar”.
Essa abordagem para a solução criativa e inovadora de problemas e criação de produtos busca a solução de problemas de forma coletiva e colaborativa, em uma perspectiva de empatia máxima com seus stakeholders (interessados): as pessoas são colocadas no centro de desenvolvimento do produto – não somente o consumidor final, mas todos os envolvidos na ideia (trabalhos em equipes multidisciplinares são comuns nesse conceito).
A ideia começou a tomar forma na década de 60, quando o design ainda estava associado, basicamente, as qualidades estéticas de um produto. Em meados do século XXI, o design thinking chegou com força no mundo dos negócios, ajudando no desenvolvimento de soluções inovadoras para problemas do quotidiano, aliando o design ao campo acadêmico.
É um modelo mental que constrói caminhos a partir do pensamento pluralista e sistêmico, que permite a construção de novos cenários, oportunidades, e, consequentemente, o surgimento de soluções em ritmo acelerado; focando na experiência do cliente, e não necessariamente no produto.
"O design thinking é veloz, indisciplinado e disruptivo. É uma mentalidade incorporada em equipes e projetos", descreve Tim Brown no livro "Design Thinking: Uma Metodologia Poderosa para Decretar o Fim das Velhas Ideias". CEO e presidente da IDEO, consultoria global associada à Stanford University e a Stanford School of Design (mais famosa escola de design thinking), para Tim, "todos precisamos pensar como designers".
O design thinking pode ser aplicado em inúmeras esferas através de cinco etapas:
Imersão: identifique e entenda quem é seu público, criando a persona para o seu produto ou serviço. Descobrir onde encontrar caminhos para inovar envolve conhecer a si mesmo e ao ambiente externo, seus pontos fortes, as fragilidades da concorrência, as condições econômicas, etc. Por isso, prepare-se para realizar diversas pesquisas e análises.
Escopo: tenha clareza sobre o que você quer resolver, ou seja, sobre os problemas que seu público mencionou.
Ideação: brainstorming, pensamento fora da caixa e criatividade levarão a soluções para as necessidades do seu cliente, e a ideias para o seu produto. Você não precisa ter tido uma ideia perfeita: escolha as melhores.
Protótipo: para não ficar só na ilusão de que o produto é perfeito, produza um MVP (Minimum Viable Product). Não precisa ser muito sofisticado, desde que possa ser testado.
Teste: é a única maneira de descobrir se a o seu produto está no caminho certo. E, lembre-se: é melhor errar logo, e aprender mais cedo, do que planejar demais e comprometer todo o trabalho com um erro inicial.
Obtenha um feedback da experiência por parte dos usuários – só assim você poderá continuar no caminho certo para desenvolver um produto eficiente.
É importante entender que o processo de desenvolvimento do produto é contínuo e incremental, ou seja, sua ideia irá ser melhorada permanente através um processo de copartipação entre todos os seus stakeholders (clientes, fornecedores, colaboradores internos, etc.).

Muito ligado a resolução de cases, o design thinking atrela pensamento visual com os conhecimentos de mercado e consumidor, buscando soluções econômica e tecnicamente viáveis para o desenvolvimento de produtos humanizados e soluções inovadoras.
Na internet, você encontra diversos cursos online de design thinking, em plataformas como udacity, coursera, etc.
Que tal começar um agora?