O crescimento estrondoso das redes sociais mostrou-se ainda mais notório quando o fenômeno dos influenciadores digitais instaurou-se na sociedade. Não foi para menos, milhares de pessoas tiveram suas vozes ouvidas bem como tiveram a oportunidade de trabalhar de forma autônoma e empreender com a própria imagem, apenas com um celular e a comunicação cabível em cada contexto socioeconômico.
Bolhas sociais foram furadas ao ver pessoas com deficiência, moradores das periferias e homonormativos ganhando a luz dos holofotes e sendo escutados pelas massas. Dessa forma, foram feitas grandes contribuições para uma sociedade mais justa e igualitária por parte
desses influenciadores que, dia pós dia, apontam erros e acertos do mundo por um ponto de vista que até então era silenciado pelo mesmo. E com isso, públicos que muitas vezes nem se percebiam preconceituosos - vão sendo educados - e cenários até então exclusivos
- vão sendo amplificados – isso é influenciar!
União entre tecnologia, juventude e diversidade, é nisso que nós, da ódio do nosso podcast TeLiga! (que você encontra no Spotify) onde fizemos um estudo de caso baseado na Pequena Lô, a psicóloga e influenciadora mineira que entrou para a lista da ‘Forbes antes dos 30’ com seus poderosos 1,30m, nesse artigo traremos mais 2 histórias de pessoas com deficiência que tiveram suas vidas alavancadas pela internet e hoje, combatem o capacitismo com o apoio de seus públicos. Lelê Martins: cientista social e criadora de conteúdo (@blogueirapcd)
@blogueirapcd/Reprodução/Instagram
Moradora de Botafogo no Rio de Janeiro, Lelê fala de moda e de reflexões acerca da sua vida. Como uma boa brasileira, desdobrou-se em várias durante toda sua vida para complementar a renda da família, trabalhando desde animadora de festa até assistente escolar para neurodiversos até que conquistou a internet com seu estilo e humor e hoje é embaixadora de marcas e dona da sua carreira.
Gabriel Isaac: criador de conteúdo (@isflocos)
@isflocos/Reprodução/Instagram
Isaac é um dos principais influenciadores da comunidade surda no Brasil, e desde o começo de seu canal no Youtube, com 12 anos, ele faz um trabalho muito pontual: recria diversos conteúdos audiovisuais para a Língua de Sinais. Uma ação tão importante ganhou notoriedade a altura e sua carreira explodiu, hoje em dia Isaac conta com um estúdio próprio – ‘’Studio Isflocos’’ –e recentemente encabeçou o projeto de uma HQ inteiramente adaptada à linguagem de sinais pois, como ele mesmo disse em uma entrevista para o site Jornalista Inclusivo: “Isso é muito importante pois ajuda na construção da identidade dessas crianças como surdas. É um resgate da história das lutas pela Educação, cidadania e mercado de trabalho’’. Escrito e revisado por: Isadora Cunha
Referências: Image by <a href="https://www.freepik.com/free-photo/woman-wheelchair-taking-selfie_7333312.htm#query=pcd%20e%20internet&position=10&from_view=search&track=ais">Freepik</a>